Publicadas novas regras para projetos da Lei Nacional de Incentivo à Cultura

06 de Setembro de 2022

O Governo Federal publicou alterações na regulamentação da Lei Nacional de Incentivo à Cultura, conhecida como Lei Rouanet. Foram feitas modificações na Instrução Normativa da Lei pela Secretaria Especial da Cultura, do Ministério do Turismo, no dia 31 de agosto de 2022.


Entre as alterações, estão: 


Redução da quantidade de projetos por proponente, valor máximo da carteira e valor máximo por projeto;

Deixa de ser obrigatório prever assessorias contábil e jurídica;

A captação de recursos será realizada por profissionais contratados para este fim, que apresente CNAE específico;

É vedado às empresas patrocinadoras aportarem recursos por mais de dois anos consecutivos em projetos de um mesmo proponente;


Há teto de gasto e tipos de despesas administrativas:

Os custos administrativos não poderão ultrapassar o limite de quinze por cento do valor do projeto.


Limite de remuneração do proponente:

A limitação não se aplica a grupos artísticos familiares que atuem na execução do projeto.


Limite de pagamento para um único fornecedor:

Um mesmo fornecedor não poderá ter pagamento acima de vinte por cento do valor captado, exceto quando se tratar de projetos de execução de obras e restauros.


Limites por tipo de pagamento:

Até R$ 3.000,00 por apresentação, para artista ou modelo solo; até R$ 3.500,00 por apresentação, por músico, e até R$ 15.000,00 para o maestro, no caso de orquestras; até R$ 5.000,00, por projeto, para custos com ECAD; até R$10.000,00 por projeto, para custos com direitos autorais; até R$10.000,00 por projeto, para custos com aluguel de teatros, espaços e salas de apresentação, salvo teatros públicos e Espaços Públicos.Para projetos da área do audiovisual, os custos relativos aos direitos de exibição cinematográfica no orçamento dos projetos serão limitados a R$ 20.000,00.


Para projetos que preveem eventos em um único dia, a realização das ações de Contrapartida Social deve ser iniciada antes da finalização da execução de sua ação principal, e concluída satisfatoriamente até o limite do prazo de prestação de contas do Projeto;


Além disso, na nova redação foi eliminada a indicação de entidade "exclusivamente" cultural. Portanto, a pessoa jurídica deverá possuir natureza cultural, comprovada por meio da existência dos registros do CNPJ da Instituição, de Código de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). 


Outras alterações sobre os planos anuais dão conta de que: As propostas deverão ser apresentadas até o dia 30 de setembro do ano anterior ao do início do cronograma do Plano Anual de Atividades, assim como seu Custo Total adequado para a execução no prazo de 12 meses, coincidente com o ano fiscal.


CONFIRA A LEGISLAÇÃO. 


Você também pode gostar

Coletivo Pé Vermelho lança vídeo poemas do projeto Vídeo Verso
Já estão disponíveis no YouTube os dois primeiros vídeo poemas gravados pelo projeto Vídeo Verso, do Coletivo Pé Vermelho, viabilizado pelo Prêmio Aniceto Matti. No próximo dia 10, será lançado o terceiro dos cinco vídeos, todos criados por poetas de Maringá e regiã...
Exposição têxtil “Onde as mãos não tocam” entra na reta final
A exposição têxtil “Onde as mãos não tocam”, que está sendo realizada na Toca Espaço Cultural, está nos últimos dias. A visitação está aberta somente até o dia 28 de março, das 16h às 20h, com entrada gratuita. O projeto é idealizado por  Vitória Campan...
“Conversa entre tambores” fará apresentações com os grupos Abaredaiko, Sucena e Gakuto
Uma mistura inusitada e muito interessante entre os tambores da cultura afro-brasileira e o taiko japonês promete encantar o público em quatro apresentações que acontecerão a partir de 23 de março. Trata-se do projeto “Conversa entre tambores - Encontros Ancestrais”, v...