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Desde o início
da pandemia, o cenário artístico e cultural de Sarandi está em busca de um
movimento contínuo para impulsionar o mercado cultural. Para isso, artistas e
produtores se reuniram para criarem um plano de ação. O objetivo foi
desenvolver diretrizes que norteassem o grupo na realização de editais por meio
da Lei Aldir Blanc.
O primeiro passo
foi a realização de um encontro online para a escolha de 10 participantes.
Essas pessoas, da sociedade civil e da gestão pública, foram escolhidas para comporem
o Comitê Gestor da Lei Aldir Blanc.
Segundo Daiane
Caroline Machado, representante do hip-hop e da Cultura popular de Sarandi, o
comitê tinha que ser engajado, representar os artistas e fazer a informação
chegar aos interessados. “Graças ao comprometimento dos participantes,
conseguimos levantar as demandas da nossa comunidade e, assim, levar às
discussões do grupo. Foi um trabalho árduo. O objetivo principal será
contemplar os artistas locais”.
O Comitê também
ficou responsável em analisar os cadastros dos artistas. O cadastramento foi
realizado por meio de uma plataforma que ainda está ativa no site da
Prefeitura. “Com os dados em mãos, foi elaborado um documento com sugestões por
área de atuação. Um dos passos será deixar o cadastramento ativo. Através de
uma regulamentação municipal, vamos dar ciência e publicidade para os artistas
entenderem a necessidade desse cadastro. Até o momento, foram realizados 124
cadastros de artistas e 5 de espaços culturais. Vamos divulgar um prazo limite
em breve”, explica Jairo Augusto Saldanha Locatelli, secretário de Juventude,
Cultura, Esportes, Lazer e Turismo de Sarandi.
Todas as
informações levantadas pelo grupo culminaram na criação de um Plano de Ação
para Lei Federal 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc. O documento será apresentado ainda nesta semana. “Queremos publicar o Plano o quanto antes, é de
interesse de todos que consigamos participar do 2º lote de iniciativas
aprovadas”, declara Jairo. “A partir dessa publicação, vamos à próxima etapa,
elaborar os editais de chamamento público. Já estamos trabalhando nisso”,
enfatiza.
O Plano
apresentará diversas propostas, entre elas um edital de premiação cultural de
reconhecimento, para contemplar grupos não formais ativos há mais de 2 anos no
município. E mais dois editais, um de apresentação e de cursos.
De acordo com
Alan Gaitarosso, consultor do ICI e membro do Conselho Estadual de Cultura (CONSEC),
os resultados apresentados pelo Comitê superaram as expectativas. “No momento
em que o Jairo me procurou, sugeri a ele que fosse criado um conselho com
representantes dos diversos segmentos artísticos do município. Convocamos os
representantes e, junto com a Soraya Amaral, também membro do CONSEC, ajudamos
a comissão a analisar a Lei Aldir Blanc e pensar um plano de ação para
aplicação do recurso. Fiquei muito feliz com o resultado, com o comprometimento
de todos que participaram, os artistas de Sarandi se empoderaram da situação e
construíram, em coletivo, um belíssimo projeto”.
Para Soraya,
existe ainda um problema de organização e entendimento na maior parte dos
municípios da região. “Somos 250 municípios sem políticas públicas para
Cultura. Municípios onde a gestão municipal não tem compromisso e foco com a
Cultura local. A vocação cultural dos municípios diz respeito a políticas
públicas e fomento. Nosso trabalho, como Conselho, tem sido dar o pão neste
entendimento. Organizar e fortalecer os movimentos de Cultura que fluem e
surgem com a passagem da Lei. Fazemos busca ativa em municípios, como aconteceu
em Sarandi, para oferecer esse acesso. Temos que estar atentos as exigências
legais, análises de méritos e de currículos não cabem agora”, declara.