A década de 1960 e 1970 foi um
marco para o Rock. A inserção de instrumentos da música clássica ao estilo mais
“pesado” do Rock criou um novo movimento, revolucionário para o estilo. Dessa
junção de clássicos, nascia o Rock Progressivo. As referências dessa época: Rick Wakeman,
Emerson, Lake & Palmer e Pink Floyd, entre outros grandes nomes, reinam até
os dias de hoje.
E para fazer um verdadeiro
tributo, relembrar, manter vivo e criar novas vivências, o projeto Tributo ao Rock Progressivo nasceu. Ronaldo Gravino e Graziani Moraes idealizaram o
projeto, que tem apoio do Instituto Cultural Ingá (ICI) e foi aprovado pela Lei
Nacional de Incentivo à Cultura.
O projeto vai realizar dois
shows, totalmente gratuitos, em Maringá e Londrina. Serão 19 músicos no palco,
além de uma banda de rock para apresentação das 12 canções minuciosamente
selecionadas. Instrumentos de sopro, cordas e percussão serão incorporados aos
traços do rock and roll para fazer uma viagem no tempo. O projeto propõe também
uma aula-show em uma escola de Maringá.
Tributo ao Rock Progressivo está
em fase de captação de recursos, mas o trabalho intenso de pesquisa e
elaboração começou há meses. Direta e indiretamente serão 60 profissionais do
mundo musical envolvidos no projeto.
“Queremos trazer a vivência do
palco, com arranjos instrumentais, fortalecer o Rock tradicional com a música
clássica e remeter aos anos 60 e 70, tanto na vestimenta e sonoridade”,
enfatizou Graziani Moraes.
Segundo Ronaldo Gravino, o Rock
Progressivo foi um movimento revolucionário. “Vamos resgatar esse movimento
que revolucionou uma geração e a forma de se fazer rock. Trazer a galera
saudosista do Rock Progressivo e agregar a essa nova geração de excelentes
músicos que temos em Maringá e região que apreciam esse estilo”, disse.
O projeto prevê a expansão para
outras cidades do Paraná e também do País. “Não queremos que esse trabalho pare
por aqui. A ideia é ter as duas concepções dos shows para o ano que vem em
Maringá e Londrina, e aí partimos para expandir o Tributo ao Rock Progressivo para
o Paraná e Brasil. É um projeto que não pode ficar parado”, finalizou Gravino.
Como agência de fomento e incentivo à Cultura, o ICI apoia iniciativas que valorizem os movimentos culturais e agreguem ao futuro do cenário cultural. Acreditamos no potencial do projeto e sabemos que, quando possível de ser realizado, o evento vai movimentar não só a cadeia produtiva do setor cultural, como outros pilares da economia local”, validou o presidente do ICI, George Coelho.
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