O documentário maringaense "O Silêncio das Rosas" irá para as principais plataformas de streaming a partir de 22 de fevereiro. O projeto, que foi apoiado pelo ICI, foi produzido com recursos captados pela Lei de Incentivo à Cultura. Aborda de maneira sensível a violência doméstica e feminicídio, apresenta depoimentos de mulheres vítimas de diferentes formas de violência, além de explorar casos emblemáticos de feminicídio ocorridos no Paraná.
O filme percorreu 15 cidades do Paraná em 2022, promovendo debates e conscientização sobre a violência contra a mulher. Agora, ao entrar nas plataformas de streaming, "O Silêncio das Rosas" busca ampliar seu impacto, alcançando um público ainda mais vasto em todo o território brasileiro.
O diretor e produtor, Eliton Oliveira, compartilha suas expectativas para o lançamento " Conquistar um espaço no concorrido catálogo de filmes das plataformas de streaming é uma conquista para o cinema que produzimos aqui em Maringá. O filme deixa de ser “algo local” para ganhar espaço em todo o território brasileiro. Centenas, talvez milhares de pessoas terão acesso a ele. É o primeiro filme produzido em Maringá a conquistar as plataformas de streaming, e estamos falando principalmente da Amazon Prime Video, além de Claro TV, iTunes, Vivo Play e Google Play", afirma Eliton.
No que diz respeito aos desafios enfrentados durante a produção, Eliton Oliveira destaca a dificuldade de vender o filme após a conclusão. "Produzir O Silêncio das Rosas foi fácil, só precisamos de um ano de captação de recursos. Falar sobre violência doméstica não cria barreiras, não é tabu, então, cheguei às histórias mais facilmente. Agora a venda foi mais difícil, o contrato com os distribuidores foi assinado em 2022 e só agora bateram o martelo com as plataformas. A partir daqui, quem quiser assistir o documentário, ele tem uma casa, não preciso enviar o link mais.", revela.
Ao abordar o impacto no cenário audiovisual de Maringá, o produtor ressalta: “Não acho que apenas uma obra audiovisual seja capaz de impactar o cenário audiovisual de uma cidade como Maringá, nós ainda estamos engatinhando aqui no que se refere a produzir filmes. Mas com certeza demos um passo importante. Colocar uma obra audiovisual produzida no interior do Paraná em plataformas de streaming é um passo gigante."
Quanto aos planos futuros, Eliton, revela que já está trabalhando em novos projetos, incluindo o documentário "Infância Roubada", que abordará a problemática do abuso infantil. Com uma carteira diversificada de projetos, que inclui desde dramas sociais até terror psicológico, o cineasta promete continuar contribuindo para a expansão do cinema maringaense e brasileiro.
Lei Nacional de Incentivo à Cultura
Patrocínio: Fortgreen, Rivesa, Fertipar, Fa Maringá, Lowçucar e Arilu
Fomento à Cultura: Instituto Cultural Ingá
Realização: Script Doctor Ministério da Cultura