Podcasts contemplados pelo edital Arte como Respiro, foram selecionados cinco episódios
que falam sobre a influência africana na música popular, a resistência de
mulheres no mercado musical e a censura artística no período da ditadura.
Ouça os episódios na plataforma indicada e escolha seu favorito.
Telecoteco e a Diáspora Africana
Clique
aqui para ser redirecionado à página.
Nó na Garganta é o podcast da Escola de Choro de
São Paulo que busca aplicar o ensino para além do presencial, disponibilizando
a metodologia da escola em formato digital, gratuito e acessível. O projeto
surgiu com o propósito de alcançar um maior número de pessoas na medida em que
se contempla a diversidade humana ao possibilitar o acesso a pessoas
analfabetas, cegas ou com baixa visão, com deficiência intelectual e demais
possíveis usuários do sistema oral de ensino. Este episódio convida o
ouvinte a pensar algumas características milenares da música africana que estão
na base da música popular brasileira e que influenciaram o choro e o
telecoteco.
Reflexões sobre as transformações no mercado da
música no Rio de Janeiro da década de 1940 à reclusão da covid-19
Se preferir, clique aqui para ser redirecionado à página.
O podcast, narrado por Breno Hirata, tem como proposta discutir o
cenário da música, atuação e mercado musical fazendo uma análise dos fatores
sociais e políticos da década de 1940 até os dias de hoje. Neste episódio, a
narrativa se dá através da Orquestra Tabajara, umas das mais importantes e
duradouras da história.
Hirata cursou um período do curso avançado (atual técnico) na Escola de
Música Villa-Lobos e na mesma época já atuava no mercado em shows, gravações e
aulas. Cursou Bacharelado em Saxofone (UFRJ) e foi integrante da UFRJazz
Ensenble e, em 2008, passou a fazer parte da Orquestra Tabajara de Severino
Araújo, tocando Sax Barítono. Hoje é músico do AllBrazz Quarteto e produtor do
Jazz da Glória, evento que se tornou referência na cena da música instrumental
no Rio de Janeiro.
Cale-se – a censura Musical
Se preferir, clique aqui para ser redirecionado à página.
Narrado por Marcus Fernando, este episódio busca propor uma reflexão
através da música sobre um dos períodos mais autoritários da história recente
do Brasil, que começa a partir do Golpe Militar de 1964.
Fernando começou o trabalho de produção musical em
1996 com o show comemorativo de 50 anos do letrista Aldir Blanc. Ao longo
desses 25 anos, trabalhou com vários artistas, idealizou e dirigiu diversos
shows, escreveu textos biográficos, produziu discos e foi diretor artístico da
gravadora Fina Flor e diretor de produção da Rob Digital. Além disso, também
dirigiu o documentário Torquato Neto – Todas as Horas
do Fim, ganhador de nove prêmios em festivais.
Bate-papo com Mariana Zwarg
Clique aqui para ser redirecionado à página.
Neste episódio, Indiara Belo exibe um bate-papo com a
multi-instrumentista Mariana Zwarg, que fala sobre sua trajetória na música
brasileira. Essa entrevista faz parte do projeto de pesquisa sobre mulheres da
música instrumental.
Indiara é arte educadora, flautista e produtora cultural. Já se
apresentou em projetos, grupos e espetáculos de teatro com grupos teatrais e em
2020, iniciou um projeto de pesquisa sobre mulheres da música instrumental
brasileira na busca por compreender e documentar os diferentes momentos
históricos, e as questões transversais de gênero dentro dessa vertente da
música. Este podcast é material de seu projeto de pesquisa.
123 testando
Clique aqui para ser redirecionado à página.
O podcast é um projeto de entrevistas e conversas entre mulheres da área
musical, que tenta entender como estas estão abrindo e ocupando espaços na
indústria a música. Este primeiro episódio convida Jamile Queiroz, cantora,
percussionista e forrozeira para compartilhar suas histórias e experiências
nesse ambiente majoritariamente masculino.
O projeto surgiu através do encontro de Bianca
Vyunas e Paloma Dantas, sonoplastas e cientistas sociais que se conheceram em
São Paulo entre os palcos do teatro e da música.
Dessa união, surgem inquietações e trocas sobre os
desafios e dificuldades de ser mulher e trabalhar como técnicas e artistas
criadoras. 1 2 3 testando é uma rede de
trocas, conhecimentos e estratégias de mulheres nesses ambientes, dando voz e
visibilidade às múltiplas experiências.
Fonte: Itaú Cultural